SINTONIZADOS....

domingo, 4 de março de 2012

INICIO DA TUA MELHORA....

Por Jordan Campos
 
O início da tua melhora foi justamente quando aquela revolução toda começou.
Deus deve acreditar muito em você para te mandar tantas provas.
Ele não erraria e seria injusto, Ele não! Mas, vc está se sentindo sozinho agora?
Besteira... Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"... Vc se fechou até para os anjos. Tem tanta gente esperando agora apenas um sorriso teu, para ..."chegar" em você.
Quando nos trancamos na tristeza nem nós mesmos nos suportamos.
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Talvez o novo desafio seja um velho sonho, agora lançado em sua frente, não da maneira como esperava, mas exatamente como devia ser para ser mágico de verdade...
E qual vai ser a sua escolha?
Vai aceitar “dar certo” de vez?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Gratidão


Gratidão é o ato de  apreciar e estar consciente das coisas boas que a vida nos apresenta.
Pesquisas mostram que a gratidão é uma das maneiras mais poderosas e instantâneas
para se entrar em um estado emocional mais positivo. Estudos revelam: as pessoas que  manifestam ou praticam a gratidão são mais saudáveis, vivem mais e sentem-se mais jovens. Pesquisa feita pelo Dr. Emmon, também revelou que as pessoas que se engajam na prática diária da gratidão apresentaram uma melhora na qualidade do sono.
A gratidão é uma emoção positiva tradicionalmente estudada por filósofos e humanistas. Recentemente tem sido objeto de estudo de abordagens que utilizam a metodologia científica. A psicologia positiva não estuda a gratidão apenas como uma disciplina acadêmica, mas também como uma atividade prática que pode ser incrementada. É um instrumento para incrementar o nível de felicidade e a auto-regulação emocional.
Dentro de uma perspectiva social e humanitária, a gratidão serve como nutrição.  Alguém faz algo de bom e você diz: obrigado ou grato!. Esta comunicação incentiva o realizador a fazer mais coisas boas. Ambas as partes são preenchidas por sentimentos positivos.
Gratidão é fundamental para estabelecer e fortalecer relacionamentos. Imagine você sair com alguns amigos e no dia seguinte você recebe uma mensagem de um deles dizendo: “Obrigado
pelo passeio na noite passada. Foi ótimo vê-lo!”. Como você se sentiria?  Existe uma grande chance de você sentir-se muito bem e querer encontrar essa pessoa novamente e o vínculo mútuo fortalecer.
A gratidão é uma importante força do caráter, fortemente correlacionada com o sentir-se feliz. Seja grato regularmente, só faz bem!
Dicas para aumentar a gratidão:
1. Procure identificar as coisas boas que lhe acontecem no seu dia a dia, por menores que sejam.
Identifique os detalhes das coisas positivas de sua vida.
2. Pense nas pessoas que trazem coisas boas em sua vida.  Caso decida manifestar sua gratidão, primeiro reconheça o sentimento antes de expressá-lo  (as pessoas podem identificar um falso).
3. Olhe para as coisas que você costuma agradecer normalmente e adicione um toque extra. Por exemplo, em situações que diz apenas obrigado, reflita e descreva melhor o que de bom você pode reconhecer.
4. Utilize outras palavras e expressões, tipo: “eu aprecio muito quando você…”;  “significa muito para mim você …”, seja criativo nos seus agradecimentos.
5. Mantenha um diário de gratidão por três coisas boas no seu dia, semana ou mês. Fica mais fácil ter acesso e se conectar com estes sentimentos no momento que precisar.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

As respostas que vêm dos sonhos...


Formações oníricas são modos de pensar em nossas preocupações capazes de favorecer a inspiração
 

©shutterstock
por Deirdre Barrett 

Há muito tempo os teóricos vêm tentando explicar a razão dos sonhos. Sigmund Freud mostrou que essas formações psíquicas expressam basicamente desejos reprimidos, ou seja, impulsos sexuais infantis e agressivos, e podem ser um caminho privilegiado para instâncias da mente às quais não costumamos ter acesso. Há também casos em que elas nos ajudam a elaborar vivências traumáticas ou situações relacionadas a disputas narcisistas, podendo surgir como compensação de sentimentos de inferioridade – o que também se enquadraria na satisfação de desejos. Recentemente, médicos e psicólogos propuseram que os sonhos simulam ameaças ou ajudam a consolidar memórias – hipóteses que não põem em xeque a genialidade das constatações freudianas. Nenhuma teoria, porém, é suficientemente abrangente para dar conta de tantas nuances que caracterizam alguns sonhos. Exatamente como nosso pensamento oscila entre reminiscências, planejamento, reflexão etc., quando acordados, o sonho também engloba vários desdobramentos.

Antigos teóricos acreditavam que nos lembrávamos de tudo o que sonhávamos – algo que hoje sabemos não ser verdade. Várias hipóteses propunham que as pessoas sonhavam apenas quando alguma situação específica disparava um conjunto de sensações distintas – desejo sexual, por exemplo, ou ego ferido. Nos anos 50, no entanto, estudos inovadores realizados por Eugene aserinsky e Nathaniel Klietman, ambos da Universidade de chicago, mostraram que sonhamos muito mais do que provavelmente conseguimos recordar. Os dois pesquisadores descobriram que o sono é formado por ciclos de aproximadamente 90 minutos – cada um com um período de rápido movimento ocular (REM, na sigla em inglês) e intensa atividade cerebral.

Quando as pessoas são despertadas perto do fim do período REM, elas se referem, em média, a cinco sonhos por noite. A discrepância entre os relatos daqueles que foram despertados logo depois da fase REM e de outros acordados mais tarde levou os cientistas a concluir que os sonhos quase sempre acompanham essa etapa do sono, mesmo que as pessoas não se lembrem deles pela manhã.

Nas duas últimas décadas, a tomografia de emissão de pósitrons (pET, na sigla em inglês) permitiu visualizar áreas do cérebro mobilizadas durante o sonho. Uma das coisas que os especialistas notaram num primeiro momento foi que durante o sono é mais fácil “ligar” e “desligar” certas áreas neurais que outras. Partes do córtex associadas a imagens visuais e percepção do movimento são ativadas até mais fortemente que quando estamos acordados, assim como acontece com certas regiões profundas do cérebro associadas à emoção. Em contraposição, o córtex pré-frontal dorsolateral é menos solicitado durante o sono e está mais associado à ação volitiva e à capacidade de avaliar o que é lógico e socialmente apropriado. Os resultados das tomografias se ajustam bem às características dos sonhos. Relatos de experiências oníricas quase sempre apresentam imagens associadas a movimento. As descobertas a respeito das regiões préfrontais estão em perfeito acordo com a ideia de que nos sonhos há “menos censura” – não só no sentido da repressão da sexualidade e dos impulsos agressivos, mas também na filtragem de cenários que parecem ilógicos ou anormais.

Uma mãozinha para os sonhos

Sonhar intencionalmente com determinado problema – processo chamado de incubação – aumenta as chances de vislumbrarmos pistas para resolvê-lo. O termo “incubação” foi tomado por empréstimo de antigas práticas gregas executadas no templo de Esculápio (ou Asclépio), onde, em sonho, os doentes buscavam curar suas enfermidades. A psicologia occidental sugere que podemos procurar interferir nesse processo de forma consciente seguindo alguns passos:

1) Na hora de dormir, escreva resumidamente a questão que o aflige, de preferência numa frase curta, e coloque a anotação perto da cama. Mantenha também papel e caneta – e até uma lanterna ou luminária – ao lado dela.

2) Imagine-se sonhando com a situação que deseja resolver, acordando e anotando tudo num papel. Recapitule o problema por vários minutos antes de se deitar.

3) Já deitado, pense no problema que quer resolver, se possível evocando uma imagem concreta, uma cena.

4) Enquanto começa a adormecer, repita para si mesmo que quer sonhar com essa questão.

5) Ao despertar, permaneça imóvel por alguns segundos antes de se levantar. Tente se lembrar de ter sonhado e recapitule ao máximo os detalhes do sonho.

6) Escreva tudo de que se lembrar. Primeiro registre as palavras-chave que expressem o que for mais importante, depois inclua outras informações.

UMA DICA: Se quiser adotar um procedimento mais elaborado, disponha objetos relacionados ao problema na mesinha de cabeceira ou na parede em frente à cama (se estiver em dúvida sobre um relacionamento, por exemplo, use uma foto da pessoa com quem está envolvido). Mais que a presença desse tipo de objeto, o ritual e a concentração ajudam a estabelecer o foco de atenção.

Pesquisas mostram que em breve as pessoas aprenderão a dirigir produções psíquicas – e, por que não, também bioquímicas – para encontrar soluções. Afinal, dois Prêmios Nobel se inspiraram assim. Mas se você decidir deixar seu cérebro ressonando em paz, preste atenção: depois de adormecer, é muito provável que o estado alterado de consciência já esteja trabalhando a todo vapor. Mesmo que você não perceba.